" "

 

Estratégias curatoriais e aportes teóricos em português.

O canal português é um espaço experimental aberto a proposições de estratégias curatoriais para articular o já exposto sobre novo viés. Oferece  outra modalidade de publicação entrelaçando diversas mídias e textos, publicados como exposições no JAR, reflexões e resenhas de livros, com outros materiais publicados fora do Journal. Oportuniza a visibilidade de modos diferenciados de pesquisa.

Curar significa tecer linhas de pensamento acerca de conceitos ou objetos emergentes sedimentando um terreno que, ao mesmo tempo, permite a oxigenação, tal como ocorre nos pneumatóforos, além de oferecer um terreno onde pousar. Muitas vezes o trabalho de tecer estas relações se dá partindo de conceitos já explorados em aportes teóricos. Mas, por outras, o discernimento é realizado através de metáforas (quase objetivadas como corpos estranhos) em suspensão suscitadas pelos trabalhos. Mesmo que os trabalhos não explicitem as motivações e bases investigativas claramente, esses “corpos” gravitam ou, de maneira contrária, se chocam, em torno de causas e universos que podem ser díspares. 

Artigos do canal Igarapés

Artigos criados para o Igarapés ou republicados no canal.

Comment

Antropofagia e modernidade. O que Roda Viva nos deixa como apontamentos e quais questões ainda permanecem abertas da complexa teia que nutre a prática artística do Teatro Oficina. A trajetória da recepção dos quase cinquenta anos, de 1969 a 2019, de Roda Viva no Teatro Oficina. 

Entrevistas

Comment

O Perspectivismo Vertiginoso do Teatro Oficina e O Sonho-Semente de Zé Celso de Um Teatro Por Vir traz a entrevista realizada por Vanessa Ramos-Velasquez  em março de 2019 com José Celso Martinez Corrêa. A entrevista se dá dentro do Teatro Oficina Uzyna Uzona durante a temporada da reencenação de Roda Viva.

Zé Celso muito ciente de seu papel como pioneiro e do ato fundador da espacialidade do Oficina concebida por Lina Bo Bardi, que mescla espaços mais convencionais como o La Scala de Milão com o do terreiro da tradição do Candomblé, fala sobre seu grande sonho paisagístico de poder expandir o Teatro Oficina porta afora se aproximando do Vale do Anhangabaú, o que em conversas mais prolongadas davam a vislumbrar o que projeto de uma Universidade Antropofágica poderia vir a ser.

 

Re-projecting (Utrecht), 2008. Ricardo Basbaum

Entrevistas com Ricardo Basbaum

Abaixo postamos entrevistas com Ricardo Basbaum ao longo de quase 24 anos de sua trajetória:

beba geração 80 (2023, Paula Alzugaray e Juliana Monachesi, Select)
construirse a uno mismo en colectivo (2022, Ulisses Carrilho, La Escuela__)
outras ordens de acoplamento Entrevista com Ricardo Basbaum (2021, Ana Elisa Lidizia e Clara Machado, revista Círculo de Giz)
do diagrama à performance, das linhas de sonoridades ao artista-etc: arte conceitual como contra-arte e como arte-guerrilha, da arte conceitual ao bioconceitualismo (2020, Caio Souto, Conversações Filosóficas)
“aos tambores!” (2018, Gilton Monteiro Jr., Revista Nava)
ideias de um artista-etc (2016, Murilo Pajolla, Folha de Londrina)
“mi trabajo es pedagogía de vanguardia” (2013, Chus Martínez Dominguez, El País)
Carbono entrevista Ricardo Basbaum (2013, Marina Fraga, Carbono)
entrevista con Ricardo Basbaum (2010, Modesta di Paola, interartive)
conversa com Ricardo Basbaum (2009, Lisette Lagnado, Seminário FASM)
un artista, una figura (2009, Fernando Llanos, Radio Jorongo)
fluindo de diferença para diferença (2007, Cecília Cotrim, Cultura e Pensamento)
questions on documenta (2007, Thomas Wulffen)
ricardo basbaum en la documenta XII, habla con Jacqueline Ordoñez(2007)
você gostaria de participar de uma experiência artística? (2007, Soraia Vilela, Deutsche Welle)
impressão cinemática (2005, Laura Erber, Diário Catarinense)
cinemac (2004, Guilherme Bueno, MAC-Niterói)
o público não quer o novo (2004, Fernanda Albuquerque, Aplauso)
¡viva intermedia! (2003, Francisco Ali-Brouchaud, Página/12)
on urban tension (2002, museum in progress)
25ª Bienal de São Paulo (2002, Fernanda Lopes, Obraprima.net)
G. x eu (1998, Helmut Batista, Espaço P)

Notas de contextualização

Em notas de contextualização apresentamos discussões e análises que permeiam uma bibliografia selecionada em comum com temas do canal Igarapés.
Propomos com isso um campo de reflexão através de outras leituras, ampliando o campo para re-contextualizações sob outras perspectivas, tendo em vista as diversas complexidades em que nos encontramos hoje.

Reflexões

Aportes teóricos

Aportes teóricos 

Em Aportes teóricos estão alguns textos autorais que resgatam a formulação de um pensamento em torno da criação artística e crítica no contexto dos países que falam português. Aqui nosso primeiro aporte se refere à produção brasileira entre os anos 1964 e 1969, escrito por Roberto Schwarz.

Outra investida em Aportes teóricos é apresentar textos que servem de alicerce para pensar o "exposicional", a publicação enquanto performatividade. Exposição da prática como pesquisa enquanto sistemas experimentais e Exposições no catálogo de pesquisa, ambos textos de Michael Schwab traduzidos para o português.

 

Reading the periphery arquivo de textos críticos sobre o colonialismo na América do Sul

Culture and Politics in Brazil (1964-1969)

O texto de Roberto Schwarz continua a ser atual para entendermos a força dos desdobramentos teóricos e artísticos no Brasil, apesar das rupturas políticas e sociais. O artigo focou a produção artística dos anos de 1964 e 1969, que muito recebeu dos centros de cultura popular de anos anteriores. Analisa como em tempos ditatoriais a produção de artistas e intelectuais continuou a florescer até a imposição do AI5. Alguns grupos ainda resistem, como o Teatro Oficina coordenado por Zé Celso, José Celso Martinez Correia.

 

A exposição da prática como pesquisa enquanto sistemas experimentais de Michael Schwab

SCHWAB, M. The Exposition of Practice as Research as Experimental System/ A exposição da prática como pesquisa enquanto sistemas experimentais. Tradução Osmar Yang e Yara Guasque. Palíndromo, Seção especial, Florianópolis, v. 11, n. 23, p. 13-25, 2019. 

Artigo publicado originalmente em Inglês como capítulo de livro SCHWAB, Michael.“The Exposition of Practice as Research as Experimental Systems”, In CRISPIN, Darla; GILMORE, Bob. (Eds.). Artistic Experimentation in Music. An Anthology. Leuven: Leuven University Press, 2014, pp. 31-40.

 

 

Exposições no catálogo de pesquisa de Michael Schwab

SCHWAB, M. Expositions in the research catalog/Exposições no catálogo de pesquisa. Tradução Osmar Yang. Palíndromo, Seção Especial, Florianópolis, v. 10, n.20, p.10-24, 2018.

 Publicado originalmente como SCHWAB, Michael; BORGDORFF, Henk. (Eds).The Exposition of Artistic Research Publishing Art in Academia. Leiden: Leiden University Press, 2014, pp.92-104.

Resumo

O Research Catalog, RC (Catálogo de Pesquisa)e o Journal for Artistic Research, JAR (Revista de Pesquisa Artística)são projetos interligados, mas com metas e propósitos muito diferentes.  O RC é um espaço de trabalho gratuito online e basicamente privativo que permite a (auto-)publicação e pesquisa artística. JAR é um periódico acadêmico, avaliado pelos pares, de livre acesso, para a publicação e disseminação de pesquisa artística. JAR atua como o primeiro de uma série de portais planejados, especializados para pesquisas selecionadas publicadas no RC que utilizam a tecnologia disponibilizada, incluindo a interface de design e o procedimento integrado de envio e publicação.

 

Edited by:
Elisa Noronha (Editora Associada), Yara Guasque e Veronica Laminarca (Editoras) . Conselho editorial: Carolina Benavente, Mariela Yeregui, Manuel Ángel Macía, Veronica Laminarca (2023-2025).

Editions:

/pt/node/2065/revisions/2912/view
Igarapés